quinta-feira, 26 de junho de 2008

калинка

НАШ ГИМН СТРАНЫ



Россия — священная наша держава,
Россия — любимая наша страна.
Могучая воля, великая слава —
Твоё достоянье на все времена!

Припев:
Славься, Отечество наше свободное,
Братских народов союз вековой,
Предками данная мудрость народная!
Славься, страна! Мы гордимся тобой!

От южных морей до полярного края
Раскинулись наши леса и поля.
Одна ты на свете! Одна ты такая —
Хранимая Богом родная земля!

Припев

Широкий простор для мечты и для жизни
Грядущие нам открывают года.
Нам силу даёт наша верность Отчизне.
Так было, так есть и так будет всегда!

Припев




Rossiya — svyashchennaya nasha derzhava,
Rossiya — lyubimaya nasha strana.
Moguchaya volya, velikaya slava —
Tvoyo dostoyanye na vse vremena!

Pripev:
Slavsya, Otechestvo nashe svobodnoye,
Bratskikh narodov soyuz vekovoy,
Predkami dannaya mudrost narodnaya!
Slavsya, strana! My gordimsya toboy!

Ot yuzhnykh morey do polyarnogo kraya
Raskinulis nashi lesa i polya.
Odna ty na svete! Odna ty takaya —
Khranimaya Bogom rodnaya zemlya!

Pripev

Shirokiy prostor dlya mechty i dlya zhizni.
Gryadushchiye nam otkryvayut goda.
Nam silu dayot nasha vernost Otchizne.
Tak bylo, tak yest i tak budet vsegda!

Pripev

сеть

я хочу купить некоторый кокаин. славный кокаин, и после этого идет адвокатское сословие, вы знает одно, с красивейшим никакие одежды, striping и делающ нас раскройте, крепко как утес, устоичивый как стальное адвокатское сословие.

Теперь мы для мати России

В РОССИЯ МЫ ДОВЕРЯЕМ. МЫ НЕНАВИДИМ КРАСНЫЕ ЦВЕТЫ, НО ИХ НИКАКИЕ БОЛЕЕ ДЛИННИЕ СОВЕТЫ БОЛЬШЕ.

ДОВЕРИЕ США, ЕСЛИ РОССИЯ ВЫИГРЫВАЕТ, ТО МЫ СДЕЛАЕМ ПИКНИК. LOT´S МЕДВЕДЯ, И WOMANS. ХЛЕБ, С КУРСА, НИКОГДА НЕ ЗАБЫВАЕТ ХЛЕБ. ИДЕТ РОССИЯ, СЧЕТ ДЛЯ США, ПОТОМУ ЧТО МЫ ВЫПИВАЕМ ДЛЯ ВАС.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Crónica descosida porque me comovi (ANTÓNIO LOBO ANTUNES)

Se ao menos a gente pudesse viver com as coisas mais simples em vez de recordar as complicadas. Voltar à pobreza do elementar: luz, água, pedra. O avô de alguém que me é querido dizia de uma pessoa boa É bom como o pão e ao lado disto que maior elogio se pode fazer? A nossa língua torna-se maravilhosa com palavras como estas É bom como o pão e lembro-me das mulheres que beijavam o pão duro antes de o deitar fora, da minha avó que se horrorizava ao ver um pão ao contrário: punha-o logo direito a pedir desculpa em silêncio, movendo a boca. Sempre me senti bem nas padarias: o cheiro, o lume, os padeiros enfarinhados que eu achava, acho ainda, serem anjos que se transviaram, de braços cobertos por uma poeira celeste. Tudo neles era branco até as sobrancelhas, as pestanas. O olhar branco também. Os gestos. Não olhos cegos, olhos brancos. E eu à porta a espantar-me. O eco das vozes nos tijolos, dos passos, da lenha no forno. Bom como o pão: ora toma, António. Aprende a escrever à maneira. O facto é que me interessa muito mais um padeiro que um economista. Ou um gestor.

Criaturas que, não sei porquê, me dão pena: economistas, gestores, administradores, directores, banqueiros. Deve ser triste ganhar dinheiro assim. O que sonhará um economista, a que brincava um gestor em criança? Ou nasceram já crescidos? Imagino-os debaixo do chuveiro, de gravata, a falar ao telemóvel. E sabe-se que são velhos não pelo aspecto mas porque quando contam que arranjaram uma secretária boa se referem a um móvel. O que sonhará um economista posso imaginar mais ou menos, agora o que sonha a mulher de um economista é que me preocupa. Se eu fosse mulher de um economista sonhava com canalizadores ou mecânicos de automóvel, homens que usam as mãos e não lêem revistas de golfe nos domingos de chuva. Estou a brincar. Não conheço nenhum economista, aliás. Se conhecesse abria-lhe logo a tampa a fim de espiar o que traz na barriga: cartões de crédito, canetas caras, camisas por medida? Sempre andei mal enjorcado, eu, para desespero da minha mãe:

Andas tão mal enjorcado, filho.

Todos os anos a minha companhia lá da guerra faz um almoço com os que sobejam da miséria em que andámos. Não neste último almoço, no penúltimo, o furriel Firmino Alves começou a anotar os telemóveis dos nossos camaradas para os contactos da refeição seguinte, até que chegou ao Pontinha. Pontinha é a alcunha do ordenança da messe de oficiais, que morava na Pontinha. Como a cabeça dele era grande (continua a ser grande) chamavam-lhe também Porta-aviões porque dava para os aviões aterrarem.

O Pontinha, como muitos dos soldados, vive com dificuldades. Ao fim-de-semana engraxa sapatos na mira de equilibrar o orçamento. Gosto muito do Pontinha a quem obrigava a cortar a carne em bocados de dois por três centímetros, por haver decidido ser a capacidade da minha boca. Media aquilo e exigia Quatro milímetros a mais, Pontinha, corta outra vez e o Pontinha, que remédio, cortava. Ainda hoje, nesses almoços, me quer cortar a carne. Falar nos meus camaradas comove-me: a expressão irmãos de armas é tão verdade. Enquanto nos aguentarmos por cá. Mesmo depois. Zé Jorge: continuamos irmãos de armas. Cabo Sota: admiro a tua coragem até ao fundo da alma. Sozinho com a Breda, uma metralhadorazeca, aguentou um ataque.

E vive mal, percebem? Como se deixa viver mal um herói? Ao acompanhá-lo ao táxi em que voltava, doente, ao Alentejo, avisei o condutor:

Você leva aí um grande homem, sabia, um dos maiores homens que conheço e, como todos os grandes homens da guerra, de uma infinita modéstia, bondoso e sereno. Não lhe chego aos calcanhares. Cabo Sota, tu mereces a continência de um general. O Zé Luís, oficial de operações especiais, que em matéria de coragem não necessitava de aprender com ninguém:

Eram duros

expressão que constitui para nós o supremo elogio. Adiante. Contava eu que o furriel Firmino Alves anotava os telemóveis até que chegou ao Pontinha e como fizera com os outros perguntou:

Tens um telemóvel, Pontinha?

e o Pontinha logo, a mostrar serviço:

Não, mas a minha mulher tem um microondas não fosse a gente pensar que ele era um badameco qualquer. Pode parecer esquisito ou parvo ou o que quiserem, mas quem cortava a minha carne era um magnata cuja mulher tem um microondas, e aí está o melhor título de nobreza (aliás o único) que possuo. Este ano o Pontinha, depois de me desdobrar o guardanapo (se eu o desdobrasse ele ofendia-se) olhou-me bem nos olhos e declarou:

Se quiser vou para sua casa, faço-lhe o comer, dou-lho e não levo um tostão por isso e eu todo arrepiadinho de ternura. Boaventura, Nini, Licínio, vocês todos caramba como a gente somos irmãos. Unamuno, que muito respeito, tem páginas admiráveis acerca da valentia dos portugueses. Tens razão, Zé Luís: eram duros. Ganas de explicar às mulheres deles, aos filhos deles, o orgulho que tenho em ser amigo dos pais, em que os pais sejam meus amigos. Não: irmãos de armas. Não: irmãos. E bons como o pão. Ao lado disto que maior elogio se pode fazer? Ao menos que o País os beije antes de os deitar fora e lhes peça desculpa. E há mais anjos para além dos padeiros, de arma nas unhas mata fora. Nenhum deles é banqueiro, claro. Nem administrador. Nenhum deles joga golfe. Jogaram golfe num campo de um só buraco onde não é a bola que cai.

É um rapaz de vinte anos. E acabo aqui, antes que seja tarde para marcar o número de um microondas.


ANTÓNIO LOBO ANTUNES, IN VISÃO 19 DE JUNHO DE 2008

sexta-feira, 20 de junho de 2008

OBRIGADO A TODOS

Foi com uma enorme tristeza e mágoa que todos vimos a nossa Selecção ser afastada do Europeu. Não tão só pela desilusão de ser sempre a mesma coisa, mas também porque acabava ali o sonho do ALPENDRE ver uma final e também poder comemorar um título.

A esperança não vai morrer e o anseio de podermos todos um dia comemorar uma proeza da nossa Selecção aumenta. Tenho a certeza que um dia irá acontecer.

Resta-nos agradecer a todos aqueles que proporcionaram os grandes momentos que passámos nas belas tardes do Alpendre da Perdiz. SEM TODOS VOCÊS NADA DISTO SERIA POSSÍVEL!

VIVA PORTUGAL
VIVA O ALPENDRE DA PERDIZ
VIVA ANGOLA

PERDEMOS O EUROPEU MAS...

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Primeiro Volume Alpendre da Perdiz

Já disponível para comercialização pirata no próximo domingo.
Nos melhores Alpendres perto de si.

Garanta já o seu lugar e a sua cópia.


.com

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Inscrições.


Estão oficialmente abertas as inscrições para o 1º grande torneio de matraquilhos Alpendre da Perdiz.

Todos os interessados devem escrever os seus nomes nos comentários, bem como, o nome pretendido para a vossa equipa. Não é necessário formar já uma dupla.

O sorteio vai ser realizado antes de almoço, no próximo dia 7.

O Alpendre já está montado.




Este ano os Alpendrettes podem passear pela zona virtual, com o apoio da Playstation 3, pela ampliada zona de cattering, com o apoio da Central de Cervejas, e as renovadas zonas de berçário, WC e canil.

O Alpendre conta com o civismo de todos os participantes.

PS: A ausência de pão tradicional não invalida que no final se varrem as migalhas.

Obrigado e até Sabado.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Estrelas no Alpendre.

Vão marcar presença no Alpendre várias estrelas do mundo do futebol. Veteranos e alguns ainda no activo. O "Diário do Alpendre", sabe de fonte segura, que um dos seus Alpendrettes esteve na lista de Scolari até ao último minuto, mas foi substituido por uma máquina de àgua da Nestlé.

Aqui o fica o vídeo que Scolari estudou até à exaustão no seu gabinete da FPF.

Com pena da não concovação, mas radiantes por termos este artista no nosso campo.

Um grande bem aja e vejam se descobrem quem ele é.



MARAVILHOSO!!!

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Convocatória


Convocam-se todos e todas as Alpendrettes, para uma petiscada no Jaime este Sábado, dia do primeiro jogo de Portugal antes do Europeu.

A todos os interessados, por favor escrevam o seu nome nos comentários seguido da frase; "EU VOU!".

ATÉ SÁBADO